Perdendo peso
Passo fome desde segunda-feira.
Tento me recuperar dos excessos cometidos da Páscoa para cá!
Logo no segundo dia já me alegrei ao perceber que era inchaço o problema maior que eu tinha, mas resolvi continuar assim mesmo a greve embora o peso fosse o meu normal.
Resolvi permanecer na dieta porque botei na cabeça que ando gordinha demais!
Não me incomodava isso até dias atrás, mas agora já está... Acho que é o inverno, ou sei lá...
Calças, blusas mais justas, casacos. Escondem-me ao mesmo tempo em que me exibem muito mais e maior! Então, todos os dias, tenho comido pouco; não tanto em quantidade, mas em número de calorias.
Admito que a maior falta tem sido a do chocolate!
Por vezes tenho vontade de me boicotar e me empanturrar, mas não faço! Penso na ressaca moral, e a angústia de ter que passar por ela freia-me o impulso.
Não desisto dele.
Está lá, por toda a casa: em cima da mesa da cozinha, na mesinha da sala, na gaveta do guarda-roupa, na bolsa, mais ainda atrás de outras roupas.
Não finjo que não o vejo, não minto para mim mesma que ele não existe. E ele me olha de soslaio, dá pinta de que é todo meu, mesmo que sua essência esteja impregnada de condições e razões para que ele não seja de ninguém nunca, talvez só no breve ato de consumi-lo e depois, rápido assim, volta a não pertencer a mais ninguém.
Sei que ele está lá, que eu o quero (talvez até mais do que nunca), mas não vou sucumbir ao meu desejo, à humilhação de vê-lo em mim com seu desprezo e sua risada de vencedor! Só me consola a idéia de que ele é que não me quer, porque quer ser o que ele é, livre!
A recompensa minha vem de mim para mim mesma, em minha contabilidade interna, ao ver que posso melhorar na adversidade; quando deixo a balança em dígitos menores e o que era meu está sei lá onde, talvez nos ares!
Tento me recuperar dos excessos cometidos da Páscoa para cá!
Logo no segundo dia já me alegrei ao perceber que era inchaço o problema maior que eu tinha, mas resolvi continuar assim mesmo a greve embora o peso fosse o meu normal.
Resolvi permanecer na dieta porque botei na cabeça que ando gordinha demais!
Não me incomodava isso até dias atrás, mas agora já está... Acho que é o inverno, ou sei lá...
Calças, blusas mais justas, casacos. Escondem-me ao mesmo tempo em que me exibem muito mais e maior! Então, todos os dias, tenho comido pouco; não tanto em quantidade, mas em número de calorias.
Admito que a maior falta tem sido a do chocolate!
Por vezes tenho vontade de me boicotar e me empanturrar, mas não faço! Penso na ressaca moral, e a angústia de ter que passar por ela freia-me o impulso.
Não desisto dele.
Está lá, por toda a casa: em cima da mesa da cozinha, na mesinha da sala, na gaveta do guarda-roupa, na bolsa, mais ainda atrás de outras roupas.
Não finjo que não o vejo, não minto para mim mesma que ele não existe. E ele me olha de soslaio, dá pinta de que é todo meu, mesmo que sua essência esteja impregnada de condições e razões para que ele não seja de ninguém nunca, talvez só no breve ato de consumi-lo e depois, rápido assim, volta a não pertencer a mais ninguém.
Sei que ele está lá, que eu o quero (talvez até mais do que nunca), mas não vou sucumbir ao meu desejo, à humilhação de vê-lo em mim com seu desprezo e sua risada de vencedor! Só me consola a idéia de que ele é que não me quer, porque quer ser o que ele é, livre!
A recompensa minha vem de mim para mim mesma, em minha contabilidade interna, ao ver que posso melhorar na adversidade; quando deixo a balança em dígitos menores e o que era meu está sei lá onde, talvez nos ares!
2 Comments:
repita com seu primo: "chocolates são amigos, não comida"... :)
(se o teu sobrinho gosta tanto de nemo quanto seu primo, você vai entender)
Adorei prô!!!!
Ele é livre...e eu...porque não consigo me libertar dele??????
Denise Corsaletti
Postar um comentário
<< Home