Tell me the truth
Ontem, antes de dormir, peguei meu caderninho de rascunhos… Sim, agora eu tenho um… Rabisco lá um incrível número de bobagens; e algumas delas, por incrível que pareça, crio coragem para colocar aqui.
Mas aí eu peguei meu caderninho. Queria escrever lá porque ando muito intrigada com a verdade. Não a verdade de alguma coisa, mas o conceito de verdade e como a gente acaba tratando-o.
Escrevi e escrevi e, quando acabei, nem me dei ao trabalho de ler porque sabia que era um texto desconexo, cheio só de pensamentos soltos. Eis que agora, coloco o fone nos ouvidos e a primeira música que ouço é “How to be dead”. Os primeiros versos:
Please don't go crazy, if I tell you the truth
No you don't know what happened
And you never will if
You don't listen to me while I talk to the wall
This blanket is freezing, it's been out in the hall
Where you've had me for hours
Till I'm sure what I want
But darling I want the same thing that I wanted before
Coincidência da interessante, me fez querer escrever sobre o que escrevi ontem…
Olhei, então, no dicionário. Há várias definições para a palavra, mas vou me deter em uma delas, a mais importante para mim, agora, “aquilo que é ou existe iniludivelmente”.
Tomo-o por correta e sossego o que me inquietava no começo do texto de ontem à noite: não há meia-verdade.
Para que esconder partes da história? Para que descrever o cenário e ocultar os movimentos? Para que omitar a verdade, dando-a incompleta?
Já ouvi justificativas mil, na maioria das vezes fazendo menção ao fato de se tentar poupar quem está envolvido com o que a verdade desvelará. E isso é que me é mais estranho!: a verdade só existe para ser relatada. Escondida, é segredo. Então, não a entendo como algo a ser desvelado, mas só como um fato a mais que precisa ser comentado.
É claro que muitas vezes ela pode ser dolorosa, mas escondê-la não significa poupar o sofrimento, significa (e isto eu falo para mim) desrespeitar a quem dela a esconde, admitindo de antemão a fragilidade e impedindo a reação.
Para ser didática: saber logo de cara que não gostam mais de você é melhor do que abrir a caixa de e-mails dia após dia à busca de uma mensagem que nunca virá...
A verdade pode desestruturar, devastar; mas pode, por ser ela mesma iniludível, a causa da reorganização daquilo que era só caos...
Só para constar: How to be dead é a primeira música do CD “Final Straw”, do Snow Patrol, uma banda inglesa muuuito da boa!
Mas aí eu peguei meu caderninho. Queria escrever lá porque ando muito intrigada com a verdade. Não a verdade de alguma coisa, mas o conceito de verdade e como a gente acaba tratando-o.
Escrevi e escrevi e, quando acabei, nem me dei ao trabalho de ler porque sabia que era um texto desconexo, cheio só de pensamentos soltos. Eis que agora, coloco o fone nos ouvidos e a primeira música que ouço é “How to be dead”. Os primeiros versos:
Please don't go crazy, if I tell you the truth
No you don't know what happened
And you never will if
You don't listen to me while I talk to the wall
This blanket is freezing, it's been out in the hall
Where you've had me for hours
Till I'm sure what I want
But darling I want the same thing that I wanted before
Coincidência da interessante, me fez querer escrever sobre o que escrevi ontem…
Olhei, então, no dicionário. Há várias definições para a palavra, mas vou me deter em uma delas, a mais importante para mim, agora, “aquilo que é ou existe iniludivelmente”.
Tomo-o por correta e sossego o que me inquietava no começo do texto de ontem à noite: não há meia-verdade.
Para que esconder partes da história? Para que descrever o cenário e ocultar os movimentos? Para que omitar a verdade, dando-a incompleta?
Já ouvi justificativas mil, na maioria das vezes fazendo menção ao fato de se tentar poupar quem está envolvido com o que a verdade desvelará. E isso é que me é mais estranho!: a verdade só existe para ser relatada. Escondida, é segredo. Então, não a entendo como algo a ser desvelado, mas só como um fato a mais que precisa ser comentado.
É claro que muitas vezes ela pode ser dolorosa, mas escondê-la não significa poupar o sofrimento, significa (e isto eu falo para mim) desrespeitar a quem dela a esconde, admitindo de antemão a fragilidade e impedindo a reação.
Para ser didática: saber logo de cara que não gostam mais de você é melhor do que abrir a caixa de e-mails dia após dia à busca de uma mensagem que nunca virá...
A verdade pode desestruturar, devastar; mas pode, por ser ela mesma iniludível, a causa da reorganização daquilo que era só caos...
Só para constar: How to be dead é a primeira música do CD “Final Straw”, do Snow Patrol, uma banda inglesa muuuito da boa!
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