quarta-feira, maio 31, 2006

Em busca de uma teoria

É tão mais fácil fazer conjecturas sobre as histórias dos outros!
Realizar inferências, estabelecer hipóteses, encontrar padrões de evidência, formular regras, leis e teorias para fenômenos observados fora de nosso cosmo interior. Fenômenos vislumbrados, portanto, em um referencial alheio, distante, cujas forças já nos atingem fracas a ponto de, talvez, nem causarem abalo algum.
Pode-se construir teorias infalíveis, coesas e bem estruturadas simplesmente pelo fato de desconsiderar a mobilidade das constantes iniciais, ao esquecer da dimensão opcional do cerne do quadro esquemático.

Quando se está dentro do turbilhão, contudo, os pequenos pontos não são hipóteses, evidências ou leis, são fatos, entes móveis e suscetíveis ao menor movimento, capazes de deixarem marcas no detector experimental; são variáveis, no sentido mais literal da palavra.Resta, ao coitado imerso nisso tudo, buscar senão justificativas para tais movimentos e forças, tentando encontrar as leis do que deve ser um sistema caótico por definição.
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