Quanta emoção!
Na Mecânica Quântica (já como o próprio nome diz), usamos a palavra quantum para dar significado, por exemplo, ao comportamento da luz, aos seus fenômenos.
Fala-se muito em quantum de energia e coisas do tipo, como maneira de dar sentido ao se considerar como divididas quantidades elementares que, tradicionalmente, são tidas como contínuas. Assim, uma quantização seria a ação de fragmentar algo contínuo em partes discretas.
É claro que o conceito não é assim tão óbvio, mas também nem é meu objetivo aqui explicitar mais e melhor o quantum da Física. Quero é ficar-me presa mais no sentido desta palavra e no sentido que ela adquire, então, para nós, físicos e, em especial, para mim em outras instâncias.
Quantum, plural quanta, é palavra latina que designa, em linhas gerais, quantidade; porção de qualquer coisa, determinada, indefinida ou estimada.
Mas então não nos quantizamos a todo dia e a cada pouco? Não são nossos próprios sentimentos quantizados?!
Não há (pelo menos para mim nunca houve) momentos de explosões de alegria intensa, acompanhados de mais alegria ainda e somados a tantas outras; assim também como nunca me ocorreu isso com a tristeza.
Seja a alegria ou a tristeza, sua manifestação se dá por certos instantes seguidos de outros em que não se sabe o que será detectado, instantes de incerteza em que só se poderá afirmar algo ao fim do experimento.
São pacotes de emoção cujas determinações são pontuais; e, por isso mesmo, são de detecção precisa e exata.
Por serem, então, quanta de emoção, alegria e tristeza são eventos que ocorrem dentro de um determinado instante no referencial espaço-tempo; são pólos de uma mesma entidade e são reconhecidos e considerados por suas diferenças: para saber qual é qual, é necessária a experiência anterior do outro, na mesma escala.
Assim, meus caros Vinícius e Tom, para mim, dizer que “tristeza não tem fim, felicidade sim”, embora soe lindo na música bonita, me venda a impressão da idéia do seu sofrer, do seu penar e me faça ter pena de mim mesma e de vocês por tanta dor, parece-me não deixar de violar as leis da Quântica...
Fala-se muito em quantum de energia e coisas do tipo, como maneira de dar sentido ao se considerar como divididas quantidades elementares que, tradicionalmente, são tidas como contínuas. Assim, uma quantização seria a ação de fragmentar algo contínuo em partes discretas.
É claro que o conceito não é assim tão óbvio, mas também nem é meu objetivo aqui explicitar mais e melhor o quantum da Física. Quero é ficar-me presa mais no sentido desta palavra e no sentido que ela adquire, então, para nós, físicos e, em especial, para mim em outras instâncias.
Quantum, plural quanta, é palavra latina que designa, em linhas gerais, quantidade; porção de qualquer coisa, determinada, indefinida ou estimada.
Mas então não nos quantizamos a todo dia e a cada pouco? Não são nossos próprios sentimentos quantizados?!
Não há (pelo menos para mim nunca houve) momentos de explosões de alegria intensa, acompanhados de mais alegria ainda e somados a tantas outras; assim também como nunca me ocorreu isso com a tristeza.
Seja a alegria ou a tristeza, sua manifestação se dá por certos instantes seguidos de outros em que não se sabe o que será detectado, instantes de incerteza em que só se poderá afirmar algo ao fim do experimento.
São pacotes de emoção cujas determinações são pontuais; e, por isso mesmo, são de detecção precisa e exata.
Por serem, então, quanta de emoção, alegria e tristeza são eventos que ocorrem dentro de um determinado instante no referencial espaço-tempo; são pólos de uma mesma entidade e são reconhecidos e considerados por suas diferenças: para saber qual é qual, é necessária a experiência anterior do outro, na mesma escala.
Assim, meus caros Vinícius e Tom, para mim, dizer que “tristeza não tem fim, felicidade sim”, embora soe lindo na música bonita, me venda a impressão da idéia do seu sofrer, do seu penar e me faça ter pena de mim mesma e de vocês por tanta dor, parece-me não deixar de violar as leis da Quântica...