Houve mesmo o carnaval?
Entre desencontros e garganta inflamada, não via a cara do carnaval.
Aproveitei os quatro dias para me entregar ao bom “nada fazer”. Fosse eu um pouco mais dedicada aos preceitos religiosos ou à filosofia, poderiam até dizer que estive em um retiro espiritual, mas não: na verdade só comi muito e dormi o suficiente.
Quem é do tipo carnavalesco deve estar horrorizado com minha falta de atitude para com esses dias de folia, mas fico tranqüila porque carnaval nunca foi mesmo uma festa que me atraísse em demasia.
O feriado em si é ótimo: 4 dias de folga do trabalho ou dos estudos. 4 dias de ódio em que pecar é permitido e até recomendado.
Sempre me pareceu que o carnaval era, para muitos, a oportunidade de tomar um porre, beijar e abraçar quem quer que fosse sem que o pudor batesse à porta clamando por explicações. Para mim, o porre do carnaval só serve mesmo para que eu esqueça de que estou em uma festa em que os trajes são mais curtos e menos finos do que se é de esperar, os corpos são os mais suados (e, às vezes, menos cheirosos) que se vê por aí e as coreografias são as mais óbvias de se esperar.
Saí, então, de cena para evitar que minha falta de docilidade para com os excessos e costumes da festa profana azedasse a alegria de que adora o carnaval.
Aproveitei os quatro dias para me entregar ao bom “nada fazer”. Fosse eu um pouco mais dedicada aos preceitos religiosos ou à filosofia, poderiam até dizer que estive em um retiro espiritual, mas não: na verdade só comi muito e dormi o suficiente.
Quem é do tipo carnavalesco deve estar horrorizado com minha falta de atitude para com esses dias de folia, mas fico tranqüila porque carnaval nunca foi mesmo uma festa que me atraísse em demasia.
O feriado em si é ótimo: 4 dias de folga do trabalho ou dos estudos. 4 dias de ódio em que pecar é permitido e até recomendado.
Sempre me pareceu que o carnaval era, para muitos, a oportunidade de tomar um porre, beijar e abraçar quem quer que fosse sem que o pudor batesse à porta clamando por explicações. Para mim, o porre do carnaval só serve mesmo para que eu esqueça de que estou em uma festa em que os trajes são mais curtos e menos finos do que se é de esperar, os corpos são os mais suados (e, às vezes, menos cheirosos) que se vê por aí e as coreografias são as mais óbvias de se esperar.
Saí, então, de cena para evitar que minha falta de docilidade para com os excessos e costumes da festa profana azedasse a alegria de que adora o carnaval.
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