E o medo...
Certa vez eu disse pra mim mesma: “Serei mais corajosa”.
Foi uma resolução de fim de ano. E eu a venho cumprindo na medida do possível.
Não estou a dizer aqui que seja destemida: de modo algum! Ainda sou medrosa, muito medrosa! Novas situações sempre me deixam de pernas bambas, dedos gelados. A diferença é que eu tenho conseguido encarar estes momentos e, mesmo que a perna estremeça, que os dedos esfriem ao máximo, que eu sinta meu rosto corar, mesmo assim, vou pra linha de frente.
É engraçado que isso traz um punhado de compensações juntas: encarar o perigo me fascina e vencer, para mim, tem se tornado uma conseqüência. E só.
E agora eu aqui, com medo do que virá ano que vem, com medo do que eu nem sei se serei, tenho enfrentado assombros dos grandes. Sonho até que estou no alto de um lugar qualquer e sinto vertigens ao olhar para baixo. Cheguei a acordar com câimbras no esforço de me segurar na amurada.
Torço em acreditar que é só um medo a mais, porque a vida, do modo que se tem me mostrado, é uma sucessão de medos e inseguranças; um prender a respiração, fechar os olhos e se jogar para depois vir o suspiro, seguro, tranqüilo, aliviador.
Foi uma resolução de fim de ano. E eu a venho cumprindo na medida do possível.
Não estou a dizer aqui que seja destemida: de modo algum! Ainda sou medrosa, muito medrosa! Novas situações sempre me deixam de pernas bambas, dedos gelados. A diferença é que eu tenho conseguido encarar estes momentos e, mesmo que a perna estremeça, que os dedos esfriem ao máximo, que eu sinta meu rosto corar, mesmo assim, vou pra linha de frente.
É engraçado que isso traz um punhado de compensações juntas: encarar o perigo me fascina e vencer, para mim, tem se tornado uma conseqüência. E só.
E agora eu aqui, com medo do que virá ano que vem, com medo do que eu nem sei se serei, tenho enfrentado assombros dos grandes. Sonho até que estou no alto de um lugar qualquer e sinto vertigens ao olhar para baixo. Cheguei a acordar com câimbras no esforço de me segurar na amurada.
Torço em acreditar que é só um medo a mais, porque a vida, do modo que se tem me mostrado, é uma sucessão de medos e inseguranças; um prender a respiração, fechar os olhos e se jogar para depois vir o suspiro, seguro, tranqüilo, aliviador.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home