quarta-feira, maio 02, 2007

Twice

Tomado o primeiro tombo, de algum modo, o subconsciente diz pra dor abrandar...
O desgosto e a surpresa são totalmente diferentes numa segunda vez, mas o incômodo ainda persiste em ser o mesmo.

Quando se percebe um primeiro desvio, criam-se hipóteses alternativas na vontade de que o que se vê não corresponda à realidade para a qual aponta com clareza. No segundo problema, com a paciência já por um fio, querendo que tudo seja diferente, desejando ardentemente que não seja aquilo, percebe-se mais lucidamente que o problema é real, que o começo já apontava para este fim torto.
Nada deveria ter de ser dito: as cartas estão na mesa! Mas há quem não entenda certas nuances da vida, há quem não perceba relações de causa e efeito. É preciso, então falar, esbravejar, se magoar...

É preciso ser rude. É preciso não ser você mesma. É preciso usar de estratégias tortas porque o companheirismo, a confiança, a vontade de estar bem não foram suficientes para convencer o outro de que é bem melhor ter amigos...
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