sexta-feira, setembro 01, 2006

Ad hoc

Tenho me sentido uma hipótese ad hoc.

Em certos momentos da vida, parece que as coisas giram ao seu redor e o que você quer é o mesmo que tantos outros também estão a fim; e os objetivos, acordados, tornam as convivências mais interessantes e verdadeiras.

Agora é justamente o oposto completo disso que me acontece. Como se tudo o que me sobrasse fossem restolhos do que não serviu para nada.
Não há cuidado em demonstrar mínima preocupação, interesse. O que ficou para trás, foi, de algum modo, incrivelmente eficaz, deletado da memória.
Não há palavras, não existem expressões e, talvez mesmo, seja o reflexo da importância inexistente que tive e tenho.

O filme era outro na minha cabeça.
Rodava e rodou com coerência e coesão internas, sem atropelos na seqüência temporal tornando-o facilmente apreciável.
Linear; e não por isso regular.
Linear e intensamente verdadeiro no meu referencial que nunca foi absoluto, mas percebido de forma distorcida por quem espera encontrar constâncias no tempo e no espaço.
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