segunda-feira, outubro 22, 2007

Mousse de chocolate

É esse o tema de hoje.
Na quarta-feira, no jantar, comi uma mousse de chocolate de sobremesa. Deliciosa!
Como era de se esperar, ela estava levíssima e um pouco amarguinha.

O que acho interessante nas mousses de chocolates é que, por serem assim, leves!, constratam-se terrivelmente com a idéia de chocolate que comumente nos vêm à cabeça.
Ao se abocanhar um pedaço de chocolate, tem-se a pela certeza de que toda aquela solidez irá se alojar em algum ponto estratégico de seu corpo. Com a mousse não: é chocolate do mesmo jeito, mas, por ser leve, sempre tenho a idéia de que ela não irá me engordar. Assim, aproveito o momento e me farto com pedaços e pedaços de mousse: meio amarga, suave, deliciosa!

Sei que é bobagem, sei que pode até parecer que ainda não atinge o estágio das operações concretas, mas a verdade imensa e absoluta é que meu cérebro foi condicionado de alguma forma a me deixar me fartar com mousses de chocolate.
Espero que ele continue a reagir assim por muito tempo...

quarta-feira, outubro 17, 2007

Cupuaçu

Não estou comendo chocolate na quantidade que deveria. Já que não gozo do prazer da gula, a lembrança desses bons doces ninguém me tira. Vamos lá!
Nunca comi cupuaçu, a fruta. Vi foto uma vez e penso que deva ser da família dos cocos... Não tenho certeza.
Em janeiro, estava em São Luís por causa de um congresso e toda tarde, depois do almoço, comia uma trufa de cupuaçu. O ritual se repetia à noite.
Foi assim por todos os seis dias que lá fiquei.
A trufa era uma delícia! Um chocolate muito bom, tenro e saboroso e a mais deliciosa geléia de cupuaçu.
Se for a São Luís, passe pelo Centro Histórico, coma bem num dos restaurantes de lá (de preferência um que se chama Antigamente) e, depois, compre uma dessas trufas.
Pronto! Agora sente-se embaixo das mangueiras na rua da Estrela (acho que é esse o nome da rua...) e delicie-se com o doce.

Nunca fui a Belém, mas a julgar pelo sabor divino dos bombons de cupuaçu de lá, a experiência tende a ser tão agradável quanto!

segunda-feira, outubro 08, 2007

Sorte do dia

Que Carl Sagan e Richard Dawkins estejam cegos para as próximas palavras: meu iPod tem poderes sobrenaturais!
Muito crente das coincidências (e ciente da idéia de que deus não joga dados!), fiquei feliz numa manhã de segunda-feira, meses atrás, quando, ao sair de casa sem vontade alguma de trabalhar, liguei o iPod no modo shuffle e, em alto e bom som, o Blur me dizia “There’s no other way”.
Outro dia, em Andradas, resolvi pintar o cabelo. Enquanto esperava a tinta reagir, pus os fones no ouvido mais uma vez: a música começou já no meio porque estava no ponto em que eu havia desligado no dia anterior. Bowie, “Changes”.
Outra manifestação do poder obscuro de minha maquininha: Passei o dia chateada. Fui pegar o ônibus. Mais uma vez, iPod no shuffle: Pretenders, “Stop your sobbing”.
Só que agora eu vou parar com isso porque, mais uma vez, meu querido está me dando notícias: “Jah vai providenciar”, Cidade Negra.
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