sexta-feira, junho 22, 2007

Em casa

Não tenho conseguido me concentrar com facilidade.

Uma vez ouvi falarem na síndrome da folha em branco e desacreditei na existência disso para mim, mas eis que, nesses dias, ando sofrendo imensamente com isso.
A tela branca do Word, antes amiga confortadora, hoje me apavora e me leva a querer desligá-lo na tentativa vã de esquecer que há uma tese que precisa ser escrita.

Qualquer conversinha ao lado, qualquer convite para um café, qualquer mínima demonstração de falta de vontade pelo computador são-me claras evidências de que devo parar tudo o que esteja fazendo e começar a buscar coisas desparatadas no google.

Foi por isso que, nesta semana, resolvi criar juízo e tentar consertar o que começa a sair dos trilhos.
Olhei novamente o artigo que não consegui terminar, finalizei como achei que deveria, foi lido, sabatinado e, ontem, consegui retomá-lo e acertar o que me foi sugerido.
Ficou bom e eu, feliz!

Diante disso, dessa tentativa bem sucedida de voltar à ativa, decidi que hoje o dia era para ficar em casa. E não é que o trabalho está rendendo?
Esbocei uma boa resenha de um livro que deveria ter lido há três meses, consegui encontrar relações daquilo com outros artigos e com o que eu mesma já tinha escrito e, pasmem!, juntei forças para atualizar este blog!

Não sei se a técnica vai durar por muito tempo, mas enquanto está a funcionar: viva o “home office”!

quarta-feira, junho 06, 2007

Luz

Poucos são os prazeres como o de observar o céu no fim de uma tarde de outono.
As nuvens brancas e fofas, tingidas de tons amarelados, alaranjados e róseas, sendo perpassadas por retos feixes de luz do Sol.
Raios retos, firmes, brilhantes e duradouros. Raios contrastantes com a loucura, o caos dos carros em zigue-zague abrindo caminho para a barulhenta ambulância, carros enfileirados numa ordem desconexa e nonsense a subir a rua buzinando de quando em vez, andando devagar, deixando-se ficar sob a faixa de pedestres, ansiosos para que o semáforo abre o quanto antes, para que a fila esvaeça a sua frente, apara que a porta da garagem chegue o mais rápido possível.
E no meio disso tudo, os raios continuam lá. Continuam formes e retos. Continuam a pintar as nuvens e a refletirem-se, num tom mais alaranjado ainda, nas grandes vidraças dos prédios comerciais.

terça-feira, junho 05, 2007

Acho que era uma vez o inferno astral!

Foram exatos 13 dias de apreensão, nervosismo (ou quase desespero), desolação e ansiedade, mas eis que, enfim, hoje, meu laptop recebeu alta da assitência técnica.
Placa mãe nova, a boa notícia mesmo só veio quando, ao ligá-lo, dei de cara com minha área de trabalho tal qual não a via mais depois do coma repentino que o danadinho entrou na noite daquela quarta-feira fatídica!
Tudo o que pensei não ver mais está aqui! Guardado. Salvo.
Alegria das grandes!
Online