Confiança
O que se faz quando se perde a confiança?
O primeiro passo já é a sua negação: a desconfiança...
Começa-se a perder a primeira tão logo surgem evidências do seu oposto.
A vida vai acontecendo e, por vezes, a gente tenta não dar importância para sentimentos que nos dizem que há algo estranho, mas, de repente, abre-se a porta e entra a verdade. Nua. Crua. Dura.
Como se não bastassem os fatos reais apontando para o que é inquestionável, tento, com um certo esforço, pensar que não é bem isso; foi um deslize; e, o que é torto, não foi planejado, mas só um acaso triste e infeliz.
Tem então que a mente da gente não gosta de controvérsias e mostra um caminho claro, cheio de sinuosidade. Não desejava percorrê-lo, pois, uma vez ali, é certo que a confiança suma da vista para nunca mais.
Esta que me é tão necessária.
Esta que me é o ponto de apoio sem o qual não consigo manter relação alguma, seja ela qual for.
Por que isso?
Para que quebrar a fina linha que segura as mais adversas e abruptas situações?
Para que destruir o que torna tudo possível?
Não quero saber as respostas a essas perguntas, porque não quero pensar que, ao sabê-las, talvez comece a ver esta linha, tão preciosa para mim, como um fio qualquer, sem valor.
O primeiro passo já é a sua negação: a desconfiança...
Começa-se a perder a primeira tão logo surgem evidências do seu oposto.
A vida vai acontecendo e, por vezes, a gente tenta não dar importância para sentimentos que nos dizem que há algo estranho, mas, de repente, abre-se a porta e entra a verdade. Nua. Crua. Dura.
Como se não bastassem os fatos reais apontando para o que é inquestionável, tento, com um certo esforço, pensar que não é bem isso; foi um deslize; e, o que é torto, não foi planejado, mas só um acaso triste e infeliz.
Tem então que a mente da gente não gosta de controvérsias e mostra um caminho claro, cheio de sinuosidade. Não desejava percorrê-lo, pois, uma vez ali, é certo que a confiança suma da vista para nunca mais.
Esta que me é tão necessária.
Esta que me é o ponto de apoio sem o qual não consigo manter relação alguma, seja ela qual for.
Por que isso?
Para que quebrar a fina linha que segura as mais adversas e abruptas situações?
Para que destruir o que torna tudo possível?
Não quero saber as respostas a essas perguntas, porque não quero pensar que, ao sabê-las, talvez comece a ver esta linha, tão preciosa para mim, como um fio qualquer, sem valor.