Às vezes muda
A Garota do comentário ali de baixo disse ser interessante notar que a falta da sensibilidade no dedo foi o fator que me levou a voltar a postar aqui.
Fiquei pensando na sua idéia, cara leitora, e sei que sua observação é muito boa! Mas não foi só o dedo...
Sempre tive para mim que este blog era-me uma espécie de diário. Cheio de lamentações, críticas e lamúrias, postava quando estava triste e cabisbaixa e queria uma válvula de escape. Isso explica, em partes, o fato de ter aqui tão poucos relatos de momentos de intensa alegria que passei com as pessoas a quem mais gosto nesta vida.
Aí tem que, uns tempos atrás, aconteceu algo que nunca imaginei que pudesse acontecer comigo. História de episódio de seriado.
Confesso que esta história me deixou triste, abalada e pensativa, mas, de alguma maneira, destruída, deprimida.
Tinha “material” de sobra para escrever aqui, mas resolvi me calar.
Calei-me não por mim. Calei-me porque o que fica aqui é para todo mundo. Calei porque não doía em mim, mas, talvez, estilhaçasse outros. Calei porque acreditei que o silêncio pode ser feito uma bolha: dolorida e insensível; anestesiante.
Fiquei pensando na sua idéia, cara leitora, e sei que sua observação é muito boa! Mas não foi só o dedo...
Sempre tive para mim que este blog era-me uma espécie de diário. Cheio de lamentações, críticas e lamúrias, postava quando estava triste e cabisbaixa e queria uma válvula de escape. Isso explica, em partes, o fato de ter aqui tão poucos relatos de momentos de intensa alegria que passei com as pessoas a quem mais gosto nesta vida.
Aí tem que, uns tempos atrás, aconteceu algo que nunca imaginei que pudesse acontecer comigo. História de episódio de seriado.
Confesso que esta história me deixou triste, abalada e pensativa, mas, de alguma maneira, destruída, deprimida.
Tinha “material” de sobra para escrever aqui, mas resolvi me calar.
Calei-me não por mim. Calei-me porque o que fica aqui é para todo mundo. Calei porque não doía em mim, mas, talvez, estilhaçasse outros. Calei porque acreditei que o silêncio pode ser feito uma bolha: dolorida e insensível; anestesiante.