Even better than the real thing
Devia ser o ano de 88, talvez 89. Minha mãe levou para casa um disco duplo de capa preta. As músicas eram muito boas e não consegui não me interessar.
Foi logo aí que comecei a gostar de U2.
E eis que chegam os shows desta semana e fico a menos de 2 metros do palco. Vi tudo muito de perto, acompanhei os shows tão próxima da banda que nem parecia que ali havia mais de 70 mil pessoas. Êxtase!
Difícil descrever o que senti. Aliás, é até difícil entender a emoção pela qual passei!
Pensei: “Incomparável!”
Não foi.
Ontem à tarde, ainda cansada e queimada pelo sol dos dois dias, tentei dormir um pouco, mas a agitação não deixou. A uma certa hora, chega lá em casa o Guilherme. Me dá um presente. Pelo embrulho, é um livro ou um DVD. Abri o pacote enquanto conversávamos e, no momento em que o conteúdo saiu do papel, não tive reação. Ali, em minhas mãos, impressos, encadernados na forma de um livro muito bem editado, estavam meus textos. Alguns são estes que estão aqui, outros tinham sido enviado por e-mails a amigos. Agora estão todos juntos, num livro!
Comecei a folhear. Confesso que ainda não entendia direito aquilo.
Aos poucos, lendo trechos, fui me lembrando de cada momento em que cada um deles foi escrito, cada sentimento. Chorei.
Já comentei com muitos que gosto de escrever e que esta é a atividade que mais me dá prazer e satisfação, e ele, em especial, sempre demonstrou gostar do que escrevo, e sempre deixou transparecer emoção ao falar do que lia. Mesmo assim me surpreendi.
Sempre soube que tenho bons amigos, sempre soube que sou privilegiada por isso, mas chorei (e ainda choro) só de pensar em quanto carinho e atenção me foram dispensados durante a confecção daquele exemplar único (em todos os sentidos).
Sei lá se ele sabe disso (acho que sim, visto que esse meu amigo aí é daqueles mais sagazes), mas o Guilherme me deu uma injeção de ânimo sem precedentes. Agora. Na hora em que mais preciso.
Fez com que me sentisse extremamente bem, me sentisse capaz. Ele me deu a vontade e o impulso para arriscar que eu nunca me permiti ter.
Meu grande amigo me deu a maior emoção da semana! (e do mês, do ano, dos tempos!)
Foi logo aí que comecei a gostar de U2.
E eis que chegam os shows desta semana e fico a menos de 2 metros do palco. Vi tudo muito de perto, acompanhei os shows tão próxima da banda que nem parecia que ali havia mais de 70 mil pessoas. Êxtase!
Difícil descrever o que senti. Aliás, é até difícil entender a emoção pela qual passei!
Pensei: “Incomparável!”
Não foi.
Ontem à tarde, ainda cansada e queimada pelo sol dos dois dias, tentei dormir um pouco, mas a agitação não deixou. A uma certa hora, chega lá em casa o Guilherme. Me dá um presente. Pelo embrulho, é um livro ou um DVD. Abri o pacote enquanto conversávamos e, no momento em que o conteúdo saiu do papel, não tive reação. Ali, em minhas mãos, impressos, encadernados na forma de um livro muito bem editado, estavam meus textos. Alguns são estes que estão aqui, outros tinham sido enviado por e-mails a amigos. Agora estão todos juntos, num livro!
Comecei a folhear. Confesso que ainda não entendia direito aquilo.
Aos poucos, lendo trechos, fui me lembrando de cada momento em que cada um deles foi escrito, cada sentimento. Chorei.
Já comentei com muitos que gosto de escrever e que esta é a atividade que mais me dá prazer e satisfação, e ele, em especial, sempre demonstrou gostar do que escrevo, e sempre deixou transparecer emoção ao falar do que lia. Mesmo assim me surpreendi.
Sempre soube que tenho bons amigos, sempre soube que sou privilegiada por isso, mas chorei (e ainda choro) só de pensar em quanto carinho e atenção me foram dispensados durante a confecção daquele exemplar único (em todos os sentidos).
Sei lá se ele sabe disso (acho que sim, visto que esse meu amigo aí é daqueles mais sagazes), mas o Guilherme me deu uma injeção de ânimo sem precedentes. Agora. Na hora em que mais preciso.
Fez com que me sentisse extremamente bem, me sentisse capaz. Ele me deu a vontade e o impulso para arriscar que eu nunca me permiti ter.
Meu grande amigo me deu a maior emoção da semana! (e do mês, do ano, dos tempos!)