quinta-feira, janeiro 20, 2005

Reclamações

Sem razão nenhuma, veio o mau humor.
Tava pensando que talvez seja a chuva que não pára de cair torrencialmente, ou a falta de um emprego fixo, ou a quantidade estressante e preocupante de coisas que tenho pra fazer aqui no laboratório, ou a absoluta falta de perspectiva pra esse ano, ou tão simplesmente a carência de um monte de coisas...
Ficar muito tempo em casa dá nisso.
Me acostumei a ter pão francês e café quente todos os dias assim que eu acordava, a ficar de pijama o dia quase inteiro, a ter pessoas com quem conversar sobre assuntos banais e interessantes, em poder brincar com o João sempre que ele quisesse, a ver a Alice sempre que ela tivesse acordada... Acho que o que está me aborrecendo é que tudo isso tá lá, pronto pra eu fazer uso de tudo a qualquer momento, mas eu tô aqui, num começo entediante de ano em que mesmo havendo muitas coisas pra eu fazer, não quero fazer nada disso...
São as coisas complicadas da vida, a “readaptação” à sua vida que você esqueceu por uns tempos, a falta que as coisas antigas fazem para que a rotina volte a existir, muitas coisas novas pra gente poder se ocupar...
Talvez semana que vem eu melhore, talvez não... Mas é certo que se eu ainda estiver reclamando daqui a uns dias, aí sim tudo estará normalizado...

quinta-feira, janeiro 13, 2005

Sumi.
Tinha me prometido que escreveria todos os dias durante as férias e até que comecei bem, mas então parei.
Não sei bem a razão. Só sei que parei.
Acho que o fato de exercer meu papel de tia durante as 24 horas do dia me completava de tal maneira que nem precisava mais escrever.
E assim foram se passando os dias de férias em Andradas... Cheios de João Gabi e Alice, embora não o suficiente para que eu me fartasse deles.
Voltei pra São Paulo e agora escrevo. É só um oi, um recado avisando que não abandonei isso aqui.
Também aproveito pra colocar uma questão: achava que eu escrevia aqui porque aqui, em São Paulo, as coisas aconteciam na minha vida, mas já estou em dúvida sobre se escrevo aqui porque lá é que eu vivo... Tão plena e serenamente que as palavras nem se fazem necessárias....
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